13 janeiro 2014

O que elas falam sobre funk ostentação?


Funk Ostentação ou Funk Paulista é mais um estilo musical originado do funk carioca que vem fazendo bastante sucesso ultimamente. E olha, os Mc's adeptos deste estilo musical anda ganhando bem, aliás, 'benzasso' por colocar nas letras de suas músicas algo como: dinheiro, mulheres, carros/motos de luxo, correntes de ouro, resumindo, meus filhos: OSTENTAÇÃO!

Mas, e aí? O que elas falam sobre isso?

@awandamonte, @NandaDantas and @agirlaplanet!



Esse é o MC Guimé, um dos maiores nomes do segmento 'Funk Ostentação'. 



E esse é o refrão de sua música de maior sucesso:


"Contando os plaque de 100, dentro de um citroën
Aí 'nois' convida porque sabe que elas vêm
De transporte 'nois' tá bem, de Hornet ou 1100
Kawasaki, tem Bandit, RR tem também."

Vocês iriam meninas? Que tipo de mulher vai?


Amanda Montt: Eu, com certeza, não iria! hahah Não é meu tipo de 'programa' ou de pessoa. Acho que quem vai está só muito desesperada ou triste mesmo.

Nanda Dantas: Se tem uma coisa que eu aprendi na vida - mesmo com pouca idade - é não criar rótulos. Acho que cada um age por si. A mulher relatada na letra do Mc Guimé existe, mas não sei se podemos defini-la. Eu diria que ela é interesseira, talvez. Só sei que não sou assim. Nunca liguei pra dinheiro e bens materiais porque sempre paguei minhas próprias coisas. O cara pode ser o Brad Pitt e aparecer me oferecendo até a mãe dele, se ele não tiver as características que eu admiro em um homem, é um abraço e dois cocos da Bahia. 

Paloma Martins: Funk não é lá o estilo musical que me agrada, mas não fico pegando no pé de quem escuta, sabe? Cada um faz o que acha melhor pra si, se ela curte esse som eu não tenho que dar um pitaco sequer. Agora, se me incomodar com o som alto (mesmo não sendo funk), aí já é outra história. Se esse rolê não for pra um baile funk, quem sabe? haha Vai qualquer garota que esteja afim (e curtir uns plaque de 100, é claro).

Mc Daleste foi um dos maiores responsáveis por fazer o funk ostentação ultrapassar as barreiras do nosso país e se tornou o nome mais comentado na internet, ficando entre os termos mais procurados do google no ano de 2013. Ele foi baleado em julho de 2013 em um show e veio a falecer. Vocês acham positivo essa popularização do funk, principalmente entre a garotada mais jovem?


Amanda Montt: Eu não gosto de funk, mas para mim não faz diferença. De verdade. Porque cada um ouve o que quer, não é? Agora se criança ouve, é por convivência, já que criança não é lá muito seletiva com o que ouve. E como crianças são meio bobas, fazem o que falam pra não fazer. Que pelo menos tenham educação ou aprendam a ignorar a letra. Eu fazia isso quando era mais nova.

Nanda Dantas: O funk faz parte da nossa cultura há anos e sofreu diversas alterações ao longo do tempo. O "Funk proibidão" e mais recentemente o "Funk ostentação" são algumas de suas variações. Minha preocupação com o funk começa quando as pessoas se deixam levar totalmente pelas ideias exploradas nas letras das músicas. É preciso dosar e ter consciência do que se faz. 
Acredito que, com a morte do Mc Daleste, o funk ostentação tenha tido uma visibilidade maior.

Paloma Martins: Geralmente essas músicas trazem muita ideia de violência, isso é péssimo. Mas cada música trás a tona sua realidade (a favela, o crime) ou ideia de uma conquista material, que é uma ilusão daquilo que ele sempre quis, mas devido a sua condição é quase impossível ter. A letra de uma música pode influenciar um jovem? Muito pouco, acho que a música só reflete o que ele já pensava e foi adquirindo com a convivência de pessoas que o influenciaram, não uma simples música.

A Beyoncé ter dançado "Ah lelek lek lek" em um festival que existe em destaque a palavra 'ROCK' (in rio) é sinal de que os rockeiros haters só restam aceitar essa popularização do funk em geral e parar de preconceito?


     

Amanda Montt: Rock in Rio pra mim nunca foi sinônimo de rock. A frase é em inglês, e traduzida, fica algo do tipo 'detonar no rio', e prefiro interpretar assim. Beyoncé dançou porque, bem, estava no Brasil e é uma dança que 'todo' brasileiro conhece. Mas sou a favor de parar de preconceito, sim. Cada um com seu ouvido.

Nanda Dantas: Gente, PELA MÃE DA GUARDA, estamos em 2014 e as pessoas ainda estão preocupadas com o fato de um evento intitulado "Rock in Rio" abordar outros gêneros musicais. Acho engraçado, ninguém é obrigado a ir ao evento. E amigos, vamos combinar que um evento totalmente de rock não daria o retorno financeiro necessário para o nosso ~querido~ Medina, né. Eu amo rock, mas sou um travesti e curto todas as divas pop. Tive a oportunidade de ir a três edições do evento. Em dias de rock e de pop. Amo! Me pergunto se quem não está satisfeito, está com a louça em dia. 

Paloma Martins: Primeiro que eu considero o nome do festival "rock in rio" nem um pouco haver com o estilo musical do festival onde só terá bandas de rock como muita gente pensa, mas sim como "abalar no rio" que seria uma tradução mais livre, isso é um detalhe que muita gente ignora. Nos primeiros festivais do rock in rio não tocam apenas bandas de rock!

E o momento épico da nossa TV Brasileira, foi quando a ex mulher do Justus, Ticiane Pinheiro, resolveu dançar o funk "quadradinho de 8" ao vivo no Programa da Tarde: 



                       


Amanda Montt: hahah! Essa deve ter sido só pra descontrair, mesmo. Nada a acrescentar.

Nanda Dantas: Duas palavras sobre Ticiane Pinheiro dançando "Quadradinho de 8": vergonha alheia. Se ela estivesse entre amigos, ok. Mas num programa de rede nacional, achei forçado e desnecessário.

Paloma Martins: Engraçada e esperta, ficou mais famosa e subiu o ibope do programa! hahaha

Resumindo: Cada um no seu quadrado. Cada um no seu quadradinho. Cada um com seu quadradinho de 8.

5 comentários:

  1. hahaha, curti o post.
    O pessoal deveria mesmo parar de ser tão preconceituoso, de levar as coisas tão ao pé da letra. Mas, fazer o quê?!

    Beijos,
    Tati.
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  2. RIEHOHEIUHE não acredito que todas as opiniões foram parecidas! #milagre

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  3. Não curto funk,muito menos os caras que cantam,mas eles não estão fazendo nada ilegal...se eles curtem ganhar grana desse jeito,qual o problema?Sabe...cada um curte o que quer,temos que respeitar o gosto de todos.
    Imagina o mundo como seria chato se todo mundo curtisse a mesma coisa?
    http://vinteanoos.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Concordo Carol Araujo, e acho que as meninas também.
      Só é 'i-legal' pro ouvido de quem não curte. HEHEHUE Mas respeito sempre tem que prevalecer.

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